MTCIDADES

Pela primeira vez na sua história, Colíder terá um conjunto residencial financiado pelo programa do governo federal Minha Casa Minha Vida, bem como também um projeto implantado pelo governo estadual.

O sonho da casa própria será realizado para 230 famílias, que poderão sair do aluguel e ter um espaço para chamar de seu.

O lançamento foi realizado na manhã de hoje (15), pelo prefeito Hemerson Máximo (Maninho) , em solenidade no Centro Cultural.

Ao lado da primeira dama Maria Caroline Matheus e do presidente da Câmara José Moreira, entre outras autoridades, Maninho realizou a apresentação do projeto.

“Em meados de 2021, adquirimos uma área para poder cadastrar ela no programa habitacional, para que o município pudesse ser contemplado pelo governo federal e governo estadual com casas populares. Pagamos direitinho, parcelado e hoje temos condições de poder participar do programa habitacional. São dois projetos habitacionais que somam essas 230 casas, sendo 180 pelo programa do governo federal Minha Casa, Minha Vida e 50 casas pelo programa implantado pela primeira dama de Mato Grosso, chamado Ser Família”, explicou o prefeito.

O próximo passo agora é o levantamento da demanda. “O governo quer saber quem são as pessoas interessadas e precisamos cadastrar as famílias que precisam de casas. Sabemos que a realidade da habitação hoje no município, ultrapassa duas mil casas. Em breve lançaremos também um projeto de casas pulverizadas”, disse ele.

A secretária de Projetos, Clemensilva Pereira dos Santos, destacou:

“É maravilhoso saber que poderemos trabalhar esse projeto em parceria com o governo federal e governo estadual. É uma legislação intensa que precisamos cumprir, bastante rigorosa, mas com a ajuda de Deus venceremos todas as etapas”, pontuou ela.

Ela explicou que através do programa “Minha Casa Minha Vida FAR (Fundo de Arrendamento Residencial), está sendo pleiteada para Colíder 150 unidades, a ser implantado no residencial da avenida Francisco Bernardes e 30 em área próximo ao Tiro de Guerra.

“Esse residencial foi denominado Frei Eloi Hentz, morador antigo de Colíder e um de nossos pioneiros. Ele é separado a cada 50 unidades, sendo residencial 1, residencial 2 e residencial 3 com 50 casas cada. E depois temos outra área, que fica próxima ao Tiro de Guerra, onde estamos pleiteando mais 30 unidades pelo Minha Casa, Minha Vida FAR, ao Ministério da Cidade, através da Caixa Econômica Federal”, explica.

Toda legislação requerida foi cumprida dentro do prazo, segundo ela, e as propostas estão em análise. “Nesse momento nós aguardamos a aprovação dos cadastros para que possamos dar continuidade”, detalhou.

Ela destacou que as pessoas interessadas em se cadastrar, precisam se organizar com duas documentações. Tudo precisa estar em dia e sem pendências junto à Receita Federal.

“É um cadastro bem completo de informações que vai ser levantado da vida pessoal das famílias interessadas e deve ser respondido com muita seriedade”, aconselha ela.

Está aberto dentro do portal www.colider.mt.gov.br o formulário para cadastramento dos interessados. O prazo para o cadastramento se encerra em 10 de setembro.

Quem não tiver acesso à internet, poderá procurar a prefeitura a partir desta quarta-feira, que será destinada uma sala e um funcionário para auxiliar neste cadastramento.

O programa é dividido em faixas salariais, com três modalidades. Na faixa um, são contempladas as pessoas que tem seu salário bruto na faixa de até R$2,640. Na faixa dois, quem recebe de R$2,640,01 a R$4,680. E faixa três, quem tem renda bruta de mais de 4.680 até R$8 mil. As mensalidades dos financiamentos serão definidas conforme a classificação por essas faixas.

As 50 casas do Ser Família serão destinadas às famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social.

O presidente da Câmara destacou que o projeto é um sonho antigo da população de Colíder. “Todos os vereadores recebem perguntas sobre esse projeto, sobre como as pessoas podem se cadastrar e esse momento é importante para esclarecer essas dúvidas”, disse ele.

Ele destacou que o Legislativo aprovou recentemente um projeto de financiamento através da Caixa Econômica Federal para que a prefeitura implante a infraestrutura (pavimentação, água e energia elétrica) na área adquirida para o projeto habitacional.