O ser humano é dotado de vários sentidos que permitem que ele conheça o mundo ao seu redor. Os mais conhecidos são a audição, visão, olfato, tato e paladar. Esses recursos sensoriais são primários, porém não são regra na concepção dos seres que, estão sujeitos a nascerem portadores de alguma espécie de deficiência. Esse acontecimento não limita o ser humano quanto a capacidade de percepção do mundo, apenas redireciona os seus sentidos que podem ser aguçados em determinado recurso para suprir a ausência de outro.

Se engana muito quem julga ser limitada a compreensão do mundo de um portador de ausência visual pela deficiência de sua visão. É comprovado que os indivíduos que não enxergam ampliam sua capacidade de ouvir, conseguindo discernir diferenças na frequência sonora que está sendo emitida. Isso ocorre biologicamente devido a plasticidade de nosso cérebro em desenvolver suas tarefas.

É importante que a sociedade esteja preparada para lidar com as diferenças entre os indivíduos, mas, mais do que sabermos as linguagens dos sinais como libra e o braile, devemos exercer uma comunicação que ofereça dignidade a qualquer pessoa. Lembrando que a nossa percepção do mundo pode ser diferente da do outro, mas não nos coloca no lugar de superioridade pois, a capacidade de desenvolvimento do nosso corpo perante as nossas adversidades, faz com que todos os seres humanos, portadores ou não de alguma ausência/deficiência física, se capacitem de maneira eficiente no sentido de percepção e conexão com o mundo.

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