O Farmácia Solidária é um projeto de extensão da UFMT, que foi implantado em 2018 no município, por meio de uma parceria entre a universidade, Secretaria de Saúde e Rotary Teles Pires, que tem como objetivo dar destino correto para aqueles medicamentos que as pessoas não utilizam e deixam guardados em casa, e que podem ser doados para quem precisa. 

Os resultados da ação são positivos, só neste ano, no primeiro semestre, 1.590 pessoas receberam doações de medicamentos, sob receita médica. A farmácia é mantida com a colaboração da população, que deixa os medicamentos que não estão sendo utilizados nos pontos de coleta. Atualmente, o projeto tem sete locais de arrecadação, entre eles estão: os CIA’s Umuarama, Jacarandás e André Maggi; Hospital Dois Pinheiros, Maternidade Jacarandás, UFMT e UBS Cidade Jardim.

A coordenadora do projeto, Morenna Alana Giordani, explica que os medicamentos doados passam por uma triagem, e depois são disponibilizados gratuitamente. “Temos uma equipe formada por farmacêuticos, docentes e estudantes, que realizam esse processo de triagem em todos os medicamentos, onde são observadas a data de validade e estado de conservação, para saber se estão aptos para o consumo ou se serão descartados”, ressaltou.

Morenna ainda orienta sobre como e quais medicamentos podem ser doados. “Todos os comprimidos são aceitos, mesmo que estejam com a caixinha aberta. Com relação aos medicamentos líquidos e pomadas, assim como comprimidos fora do prazo de validade, também devem ser colocados nas caixas de coleta, pois serão descartados de forma correta, de acordo com as leis ambientais”, enfatizou. 

A triagem e redistribuição dos medicamentos, é feita na sede do projeto que funciona dentro da Unidade Básica de Saúde Cidade Jardim, que fica próxima ao Centro de Eventos Dante de Oliveira, e atende de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 11h, e das 13h30 às 17h. Os pacientes podem solicitar o medicamento de forma presencial ou por meio do Whatsapp 66 99282-5239, e posteriormente fazer a retirada no local.   

A farmacêutica e voluntária do projeto, Larissa Ludwing, alerta sobre o uso excessivo de medicamentos e a automedicação. “Não se deve usar medicamentos à toa ou aquele que o vizinho indicou, sem passar por um profissional. Cada organismo pode reagir de formas distintas, por isso é necessário o acompanhamento e orientação de profissional qualificado”, pontuou.

 
 

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