Prefeitura busca formas de acelerar conclusão da Escola Morada do Bosque
Uma força-tarefa foi organizada nesta manhã (13) para definir o processo de conclusão da obra da Escola Morada do Bosque, que deve, não somente abrigar a Escola Municipal São Domingos, como também quase dobrar o número de vagas escolares na região.
Ao mesmo tempo em que seguem as negociações com a empreiteira licitada para marcar o “concluído” na maior parte dos itens licitados, há também a possibilidade de rescindir o contrato. De qualquer forma, mesmo diante de 90% do que foi licitado já estar concluído, é inviável que a unidade possa receber alunos ainda neste mês.
Por mais que 10% possam parecer tão pouco, o volume é muito considerável quando se é levado em consideração o fato que é um complexo composto por 5.897,7 mil m², onde estão dispostas 21 salas de aula, sala de reforço, espaço para atendimento educacional especializado (AEE), laboratório, laboratório de informática, sala articulada, biblioteca, banheiros (masculino, feminino, para professores, para funcionários, para pessoas com deficiência), copa, auditório, secretaria, diretoria, coordenadoria, sala para orientações, arquivo, sala de Tecnologia da Informação (TI) e almoxarifado.
Além da ala “educacional”, há ainda um ginásio poliesportivo para a prática de Educação Física e posterior utilização da comunidade. A Escola Morada do Bosque começou a ser construída em janeiro de 2020 pela Edificadora Catarinense, contratada por meio da Concorrência Pública 003/2019. Inicialmente, a obra deveria ter sido entregue ainda em dezembro daquele ano.
No entanto, além do entrave que a pandemia da covid-19 trouxe a todos os setores, alterações também precisaram ser feitas ao projeto inicial e as variações da economia, com o aumento de preços de diversos itens usados como insumos também complicaram o pleno andamento da obra. “O momento é de achar soluções, sempre com foco no bem-estar e na segurança dos alunos, no princípio da economicidade e no interesse coletivo”, explana o secretário de Administração do Município, Estevam Calvo.
Como desdobramento da reunião da manhã, no período da tarde, equipes da Secretaria da Cidade (Semcid), da Secretaria de Obras e Serviços Públicos (Semosp) e da Secretaria Municipal de Educação e Cultural (Semec) vão avaliar o que falta ser concluído. A partir daí, será organizado o processo de “tocar a obra” com equipes próprias da Prefeitura. De forma sintética, no bloco educacional ainda precisam ser finalizadas instalações elétricas, guarda-corpos, aparelhos de ar condicionado e o piso da entrada do prédio.
“Vamos avaliar o que pode ser feito por nossas equipes para garantir que 100% da unidade esteja apta para o funcionamento”, comenta o secretário de Obras e Serviços Públicos, Milton Geller.
“Somos sensíveis à necessidade das famílias e sabemos o quanto esta escola vem sendo esperada por toda a comunidade, por isso, nosso pedido para que aguardem mais um pouco, visto que não há condições de usarmos a unidade garantindo o bem-estar e a segurança dos alunos”, explica a titular da Semec, Lúcia Drechsler.
Diante da situação apresentada, a princípio, somente será possível utilizar a estrutura no próximo ano letivo. “Vamos avaliar todas as possibilidades, ouvir todos os interessados e buscar a solução dentro de um processo de legalidade e interesse público, com foco em resultados ”, reitera Estevam.
Participaram da reunião de hoje, na obra , o diretor da Escola São Domingos, David dos Santos Nascimento; o controlador-geral do Município, Laércio Garcia; os secretários municipais Ednilson Oliveira (Cidade), Estevam Calvo (Administração), Lúcia Drechsler (Educação e Cultura), Milton Geller (Obras e Serviços Públicos), Sérgio Kocová (Fazenda) e demais servidores técnicos da Prefeitura.