Outros dois candidatos ao Senado são definidos em convenções partidárias em MT
Outros dois candidatos foram definidos, na noite dessa quarta-feira (11), para concorrer ao cargo de senador na eleição suplementar, que vai acontecer no dia 26 de abril. O partido Democratas lançou Júlio Campos como candidato ao Senado por Mato Grosso. Já o Patriotas escolheu a Tenente Coronel Rúbia Fernanda de Oliveira para concorrer a vaga.
Na terça-feira (10), o único que havia definido um candidato era o Partido Democrático Trabalhista (PDT), que lançou Otaviano Pivetta. O partido Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) e o partido Cidadania (antigo PPS) também fizeram convenções, mas não definiram candidato.
O novo candidato pelo Democratas, Júlio Campos, de 73 anos, é mato-grossense. Ele se formou em agronomia, mas atua na política desde 1964. Júlio já foi governador do estado, prefeito de Várzea Grande, deputado federal e senador.
“Vamos lutar pelo pacto federativo, a reformulação do pacto para que os municípios e os estados recebam uma maior parte das parcelas dos recursos federais. A reforma tributária, eleitoral, bem como trazer os recursos federais que Mato Grosso precisa para o desenvolvimento”, declarou.
Júlio Campos terá como primeiro suplente o deputado Dilmar Dal Bosco. Já o segundo suplente ainda não foi definido.
Já a candidata Tenente Coronel Rúbia, de 44 anos, atua na Polícia Militar do estado há 24 anos. Ela nasceu e mora em Cuiabá. Pela primeira vez, disputa a vaga ao Senado.
“A primeira proposta é apoiar o presidente em todas as demandas que ele tem feito no Congresso. Quero trazer a melhoria ao meu estado. Fortalecer a educação e saúde pública. Na área da segurança sei o quanto é difícil ser um servidor”, disse.
O partido tem como primeiro suplente Victório Galli e segundo suplente o tenente Luciano Esteves, ambos do Patriota.
As convenções, feitas para definições dos candidatos e deliberações sobre as coligações que devem ser feitas, devem acontecer até esta quinta-feira (12).
A eleição para um novo candidato a senador foi definida após a cassação de Selma Arruda, por caixa dois e abuso de poder econômico na campanha eleitoral.
Havendo necessidade, o candidato escolhido em convenção partidária deverá afastar-se de cargo que acarrete inelegibilidade no dia útil seguinte à referida escolha.
Os partidos políticos e as coligações devem solicitar ao TRE o registro de seus candidatos até o dia 17 de março.
Poderá participar da eleição o partido político que, até seis meses antes da data do pleito, tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e tenha, até a data da convenção, órgão de direção constituído na circunscrição, devidamente anotado no TRE.