Responsável pela produção de 1.391.642 toneladas de soja, em 2018, o município de Nova Ubiratã se consolidou como o 2º maior produtor da oleaginosa em Mato Grosso e 5º maior do país. A primeira colocação continua sendo do município de Sorriso que no último levantamento registrou uma produção de 1.962.899 de toneladas.

 

Os dados fazem parte de um levantamento preliminar divulgado, nesta semana, pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea). Por outro lado o município teve uma leve redução na produção de milho e permaneceu em 3º lugar a nível estadual.

 

A pesquisa também revelou que o município expandiu a produção de algodão de 50.845 para 68.040 mil toneladas e com isso permaneceu na 15ª colocação do ranking estadual.

 

Já na pesquisa referente ao Produto Interno Bruto (PIB), desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), Nova Ubiratã surpreendeu ao registrar o terceiro maior crescimento do Brasil ficando atrás apenas das cidades de Guaíra e Miguelópolis, ambas no Estado de São Paulo. (Veja Aqui).

 

Para o prefeito do município, Valdenir José dos Santos, a produção agrícola deve continuar crescendo a ponto de disputar o título maior produtor do Estado.

 

“Entre as nossas maiores bandeiras estão a disponibilidade de energia elétrica, a regularização fundiária e a tão sonhada conclusão da BR-242, conhecida nacionalmente como ‘Corredor Leste-Oeste’. Com apoio irrestrito do Governo Federal já estamos concluindo os dois últimos itens o que garantirá a estrutura necessária para a instalação de novas empresas e por consequência o desenvolvimento regional”, assinala o gestor.

 

A logística também é uma bandeira defendida pelo Sindicato dos Produtores Rurais do município.

 

Segundo o presidente da entidade, Albino Castilho Ruiz, a conclusão da rodovia deve proporcionar, entre outras coisas, o aumento da produção agrícola.

 

“A maior dificuldade do produtor brasileiro ainda é o escoamento da safra, em especial em períodos chuvosos. Em Nova Ubiratã, por exemplo, a saída encontrada para minimizar os prejuízos são as parcerias públicas privadas, porém devido a extensa faixa territorial nem todos os produtores conseguem ser contemplados. Entendemos que a conclusão da BR-242 minimizará esses custos refletindo na aquisição de novas tecnologias e no aumento da produção", avalia Ruiz.

Fonte: Prefeitura Municipal de Nova Ubiratã

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