Testagem
Todas as UFSs, assim como a UPA Sara Akami Ichicava podem fazer o teste para detectar a contaminação por Covid-19. Então é só chegar com os sintomas e fazer o teste? Não. Para que haja precisão no teste, ele deve ser feito entre o 3.º e o 7.º dia dos sintomas.
Tratamento
E o tratamento? Ele é sintomático, ou seja, a medicação é indicada de acordo com o sintoma que a pessoa apresenta. Diretor clínico da UPA, o médico Henedy Freitas explica que já foi aprovado um medicamento específico para o tratamento da Covid-19, o antiviral formado pelos comprimidos nirmatrelvir e ritonavir.
De acordo com o Ministério da Saúde, o remédio é indicado para o tratamento da infecção de pessoas com risco de internações, complicações e mortes por causa da doença. No entanto, lembra o médico, o medicamento ainda não chegou à rede básica de saúde do Município e, independentemente, o tratamento sintomático, ou seja, de acordo com a situação de cada paciente, segue recomendado.
Se o paciente com Covid vai tomar antibiótico? Sim, se apresentar infecção na garganta, por exemplo. Em outras situações, somente antitérmicos ou remédios para dor.
“Todos os medicamentos receitados pelos médicos da rede básica de saúde estão disponíveis em nossas farmácias cidadãs”, complementa Stolfo.
Atendimento
Pessoas com sintomas leves que podem indicar infecção por Covid-19 podem buscar atendimento nas Unidades de Saúde da Família (USFs), de segunda à sexta-feira, das 7h às 11h e das 13h às 17h; e quem estiver com sintomas mais fortes deve ir direto para a UPA Sara Akemi Ichicava, que funciona nas 24 horas do dia, todos os dias. Sintomas leves? Coriza, aquele cansaço (a tal da fadiga, né), dor de cabeça, dor muscular, entre outros. Agora, se a respiração tá difícil, a dor de cabeça tá muito forte e a febre muito alta, aí é melhor seguir para a UPA.
Os exames podem ser feitos tanto na UPA, quanto nas USFs, desde que seja respeitado o período de apresentação dos sintomas.
Festa Popular de Rèveillon
Para evitar aglomerações e garantir um tranquilo início de 2023, não haverá festa popular para celebrar o Ano Novo, assim como em 2020 e 2021. “Um evento deste porte poderia reunir de 25 mil a 30 mil pessoas e aí, potencialmente, o risco de novas contaminações aumenta muito”, pondera o prefeito Ari Lafin.
O gestor destacou que todas as noites, as famílias podem festejar o fim de 2022 e o nascer de 2023 com programações culturais na Praça da Juventude, dentro da programação do Natal Luz. “Há um revezamento de público, com atrações todas em espaço aberto”, contextualiza.
Além de proteger a saúde dos cidadãos e resguardar a operacionalidade do sistema de saúde, a decisão de não promover a festa popular também leva em consideração o início da safra de soja. “Somos um Município focado no agronegócio e observar as demandas deste setor é indispensável para a nossa sustentabilidade”, pontua.