A horta comunitária do CRAS Menino Jesus é cultivada por mulheres que fazem parte do Grupo de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (GCFV) da unidade. Diariamente, elas cultivam verduras e hortaliças variadas, como alface, almeirão, rúcula, couve, rabanete, beterraba, coentro, salsinha, manjericão e outras. Além disso, aprendem técnicas de manejo da horta, recebem dicas de produção orgânica e sustentável e de como empreender, isso por meio das orientações do Projeto “Sinop Orgânico”, parceiro da secretaria de Assistência Social,Trabalho e Habitação, e também trocam experiências e ensinamentos durante um encontro mensal, o Café com Prosa. 

Nesta quarta-feira (19), o Café com Prosa recebeu a extensionista social da Empaer, Daisy Ferraz, para um bate papo com as participantes da horta sobre os benefícios e propriedades funcionais das ervas aromáticas e especiarias. Durante o encontro elas relataram suas experiências com o uso desses condimentos na culinária, seja nas formas de temperos diversos, a exemplo do curry em pó, alecrim, açafrão da terra, gengibre, e as ervas finas, bem como em chás e no preparo de outros alimentos. 

O projeto da Horta Comunitária é uma iniciativa da Prefeitura de Sinop, realizado por meio da Secretaria de Assistência Social, Trabalho e Habitação, para proporcionar fortalecimento de vínculos comunitários e sociais entre os usuários do CRAS. Esse tipo de atividade ainda promove a qualidade de vida e mais dignidade aos integrantes, tendo em vista que o participante é ouvido durante as trocas de ideias no dia a dia do cultivo da horta, o que reforça a consciência de pertencimento ao espaço social. Liderado pelo engenheiro agrônomo da Empaer, Rogério Leschewitz, o Projeto Sinop Orgânico também contribui positivamente na horta comunitária, por meio do fornecimento de conhecimento técnico que esclarece as dúvidas das participantes. 

As palestras e rodas de conversa são sempre uma oportunidade para o Grupo de Convivência ampliar os conhecimentos sobre a atividade desenvolvida, tirar dúvidas e aprender sobre os processos de adubação, cultivo, compostagem e outros assuntos. “A comunidade é beneficiada com o que produz aqui, todos os alimentos produzidos são destinados às famílias que trabalham no cultivo. Nossa ideia principal é que elas aproveitem toda orientação passada pelos técnicos, pratiquem aqui e façam em casa também para atender a família e talvez até comercializar”, destacou o coordenador da unidade, Anderson Marcelo Dilkin.

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