Em parceria com a Refeccs, PreviSinop realiza palestra de conscientização contra o câncer em Sinop
A palestra “Mulheres e homens têm mais em comum do que imaginam. A luta contra o câncer é uma delas”, foi realizada na sede do PreviSinop, com o objetivo de conscientizar sobre a prevenção e o diagnóstico precoce contra o câncer de mama que acomete mulheres e homens. A palestra foi ministrada pela médica oncologista Marina Topanotti, que explicou os sinais de identificação da doença e as formas de tratamento para os servidores aposentados que estavam presentes. O evento faz parte do projeto Aquarela das Luzes, desenvolvido pelo instituto.
Para a médica oncologista Marina Topanotti é necessário levar informação a toda sociedade, pois este ato pode salvar vidas. “Precisamos falar sobre o câncer e quebrar o tabu que ainda existe em relação a este assunto. Ninguém quer ter a doença, mas se acontecer, quanto mais cedo for diagnosticado, mais chance uma pessoa tem de cura, para ser tratada da maneira mais adequada. Existem alguns fatores de risco que não podem ser mudados como o sexo, cor de pele, idade, mas é necessário focar no que pode ser feito para evitar o câncer de mama. Muitas mulheres podem amamentar, praticar exercícios e evitar a obesidade. Atenção com o corpo, observe se existe alguma alteração na mama, isso vale tanto para as mulheres como também para os homens.”, frisou.
Neste ano, segundo dados de uma pesquisa do Instituto Nacional de Câncer (INCA) apresentada pela palestrante, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres. Dos casos de câncer de mama que surgem no Brasil, 1% é registrado em homens. Cerca de 30 % de novos casos já foram registrados em 2023 no Brasil. Isso corresponde a 73 mil mulheres com esse tipo de câncer diagnosticadas nesse ano. Os principais fatores de risco da doença de acordo com os dados trazidos são: sexo feminino (risco maior de desenvolver o câncer de mama), pessoas idosas, pele negra, a falta do aleitamento materno e o sedentarismo. Mesmo com esta explicação, a palestrante deixou claro que mulheres mais jovens não estão imunes à doença.
Voluntárias da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Sinop (REFECCS) contribuíram com esta ação e expuseram artesanatos confeccionados pelas pacientes e apresentaram os serviços desenvolvidos pela entidade.
A voluntária da Refeccs Nívea Melhorança, disse que a instituição possui mais de 10 especialistas que compõe os atendimentos oferecidos pela Refeccs, sendo eles: Psicólogo, advogado, nutricionista, psicanalista, assistente social, terapeutas de tratamentos alternativos, como reiki, acupuntura, além de voluntários que já foram pacientes e se doam a esta ação. “A Refeccs faz um trabalho complementar aos pacientes com câncer, tanto mulheres quanto homens. A Refeccs não faz o tratamento do câncer. A porta de entrada dos pacientes de câncer é o SUS. Nós fazemos o trabalho complementar que é de assistência aos pacientes de câncer, através de vários profissionais voluntários que trabalham a saúde física, o bem-estar e o emocional. Além disso, nós fazemos o trabalho complementar de doar para aqueles pacientes carentes, o alimento, isto é, suplementos alimentares para dar condição de vida, para que possam se nutrir e enfrentar a doença. Atendemos tanto o paciente como a família, pois é dentro da família que esse paciente vai se recuperar mais rapidamente”, relatou.
As campanhas de conscientização usando cores surgiram nos anos 90 pelo mundo, no entanto, somente em 2002 o Brasil inseriu no calendário, ações com o mesmo propósito, alertar a população da importância da prevenção e diagnóstico precoce de doenças. Os meses de outubro e novembro desde desta data são dedicados às campanhas sobre o câncer de mama e de próstata.