Já a estrutura montada no Delnorte é provisória e serve como um estímulo para que mais sorrisenses adotem o novo hábito.  Em comum, as duas estruturas reforçam o caráter social de “fazer sua parte por um mundo melhor”. É que uma das parceiras da Prefeitura, a empresa Canaã Norte Resíduos, que faz a compra destes recicláveis vai, durante dois meses, pagar dobrado por todo o material recolhido nos dois ecopontos.

Pois é, além de destinar os resíduos para uma nova vida na indústria de reciclagem e remunerar os catadores organizados via Associação Sorriso de Catadores (ASC), em novembro e dezembro, parte da receita obtida vai virar doação para o Hospital de Câncer de Mato Grosso e as instituições Focinhos Carentes e Mãezinha do Céu.

“Queremos que a Capital Nacional do Agronegócio se consolide também como referência em sustentabilidade, pois aprendemos com nossos produtores que cuidar bem do meio ambiente é condição indispensável para a agricultura, e por isso seguimos promovendo iniciativas e estimulando bons comportamentos para que atitudes como separar os resíduos corretamente, por exemplo, virem rotina”, destaca o prefeito Ari Lafin, citando como exemplos as ações de educação ambiental nas escolas, como o Recicla Verdinho, a utilização de biodigestores e os pontos de coleta de óleo usado.

“Queremos que, nos próximos dois anos, a coleta seletiva porta a porta também seja realidade em todo o Município”, reforçou Ari. Atualmente, 120 toneladas de resíduos deixam de se amontoar no aterro sanitário e resultam em renda para os catadores associados à ASC, por meio da coleta seletiva feita em 30 bairros e do que é recolhido nos ecopontos do Vila Romana (Rua São Pedro), Cemeis Caminhos do Saber (Jardim Primavera) e da Escola Municipal Flor do Amanhã (Bairro Boa Esperança), Praça da Integração (Novos Campos) assim como diretamente no Depósito Municipal de Entulhos e Galhadas (DMEG).