Os vereadores membros da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), que investiga denúncias contra o Instituto Social Saúde Resgate à Vida(ISSRV), realizou, na manhã desta terça-feira (16), a última reunião para apresentar o relatório final.

Após ser instaurada em maio, a CPI realizou oitivas com servidores convocados a fim de investigar denúncias de atrasos de pagamentos. Ao final daquele mês, a Prefeitura decidiu romper o contrato com o Instituto, o que prejudicou os trabalhos da comissão, segundo o presidente da CPI, vereador Mário Sugizaki (Podemos).

“Nossa primeira conclusão é que tivemos uma perda do objeto principal, uma vez que esse instituto já não é mais prestador de serviços no município, mas constatamos que pelo menos três meses deixaram de ser pagos pelo ISSRV aos funcionários”, explica Mário.

Ainda de acordo com ele, foram verificadas falhas no processo de avaliação e controle, que precisam ser repassadas ao Poder Executivo e ao Ministério Público. “Foram confirmados pagamentos com valores muito acima daquilo que era previsto. Outros foram feitos com notas fiscais em CNJPs (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) que não estavam no contrato”, completou.

DENÚNCIAS

Denúncias de atraso no pagamento dos salários levaram à implantação da CPI, na Câmara de Sinop, no dia 2 de maio deste ano.

A entidade era responsável pela administração da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), da Unidade Básica de Saúde (UBS) do Bairro Menino Jesus, da Policlínica, do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF), da Academia da Saúde e da Unidade do Bairro Jardim das Primaveras.

A CPI é composta pelos vereadores Mário Sugizaki, presidente da comissão; Paulinho Abreu (PL), relator; Célio Garcia (União Brasil), Luis Paulo da Gleba (PROS) e Lucinei (MDB).

Fonte: Câmara de Vereadores de Sinop

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