João Arcanjo Ribeiro e outras duas pessoas foram ouvidas pela equipe da Polícia Civil que coordena a Operação Mantus, que investiga o jogo do bicho em Mato Grosso.

Arcanjo negou envolvimento com jogo do bicho. De acordo com a polícia, mesmo negando há indícios que apontam que ele tem ligação, já que foram encontradas planilhas e também R$ 200 mil em espécie na casa dele.

Os delegados ouviram também os depoimentos dos suspeitos de recolher dinheiro de apostas da empresa FMC ELLO.

Rosalvo Ramos de Oliveira e Laender dos Santos falaram como era o trabalho deles na organização criminosa.

Durante a Operação Mantus, a Polícia Civil prendeu 29 pessoas e quatro estão foragidas.

O que chamou a atenção é que todos os presos ouvidos estão com a cabeça raspada e Arcanjo não, o que levanta suspeita de algum tipo de favorecimento.

A administração penitenciária afirmou, por meio de nota, que o fato de não ter cortado o cabelo de João Arcanjo Ribeiro não significa que ele tenha recebido privilégio de qualquer natureza, sendo aplicados os procedimentos operacionais previstos. A gestão penitenciária determinou também à direção da Penitenciária Central do Estado (PCE) que o preso receba o tratamento que é dispensado a todos os custodiados na unidade.

O delegado Flávio Stringueta disse que a situação é constrangedora.

“Está tendo sim algum tipo de privilégio. Fica feio para o diretor da PCE essa situação do Arcanjo ser o único preso que não teve o cabelo raspado. É constrangedor e eu não aceitaria uma coisa dessa”, afirmou.

A Polícia Civil tem até esta sexta-feira (7) para terminar o inquérito. Stringueta afirmou, porém, que as investigações devem continuar mesmo após o encerramento do inquérito.

Fonte: Tv Centro Ameríca

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